— Maldito, desgraçado! — gritou ele, passando uma das mãos nos cabelos, sentindo o desespero invadir seu peito e o fazendo respirar de forma ofegante. — Eu deveria ter o matado quando tive a chance!
— Quem? Marcel, de quem está falando? — Lucian perguntou, olhando para o rapaz com preocupação.
A reação de Marcel o dava a certeza de que aquele não foi um ataque aleatório, com certeza não.
Porém, antes que Marcel falasse qualquer coisa, uma voz cortou o silêncio noturno e os passos apressados, frenéticos, chegaram aos ouvidos dos dois homens vindos da mata. Então, segundos depois, a cabeleira loira entrou no campo de visão de Marcel e, logo depois, seus olhos se focaram numa Chelsea completamente apavorada com as mãos amarradas e o rosto choroso banhado por lágrimas.
Seu vestido estava sujo de terra, a saia estava rasgada e seus pés estavam descalços. Seus cabelos estavam completamente desgrenhados, mas ela ainda tinha suas joias nos mesmos lugares não haviam levado nada. O tecido d