Jamile esperou Gabriel chegar da fazenda dos seus sogros, ouviu a porta se abrir. Já tinha dado comida para Héctor e ele brincava sentado no chão.
– Quem é esse garotinho? – Gabriel perguntou para Jamile, se abaixando para olhar melhor o menino.
– É nosso filho e se chama Héctor.
– O quê?
– Levaram ele na escola, disseram que a mãe dele é muito pobre e não tem condições de dar o que ele precisa. – Jamile diz a ele, mas Gabriel parece amedrontado com aquela responsabilidade.
– E acha que podemos cuidar deles?
– Não vai ser nada difícil, olha nos olhos dele, Gabriel. Só precisa de carinho e do nosso amor para ser feliz, por favor, não me peça para devolvê-lo. Agora eu entendo o que Guadalupe sente, como mulher, o amor materno já vem dentro de nós e ele é mais forte do que tudo.
– Eu não iria pedir isso a você, sei que vai se sair bem como mãe! – Nos beijamos muito e aquele era o primeiro dia da nossa vida como pais.
Dia seguinte.
Andreas estava com os demais cuidando das cercas. Desde o