Mais um dia passou, os pais de Guadalupe estavam se adaptando a vida na nova casa.
– Quero ir a um lugar com Benjamin, a senhora pode nos acompanhar mamãe? – Guadalupe pediu para Ester.
– Claro que posso minha linda, mas posso saber para onde iremos?
– Vou a até a minha (suspiro de ansiedade), até a casa de Andreas.
– Vai dizer a verdade para ele filha?
– Sim, ele tem o direito de saber.
– Então vamos, vamos agora mesmo. – Ester incentivou a filha a dizer logo a verdade.
Ela pediu a um dos peões que sabiam dirigir para levá-las até lá.
Guadalupe sentia seu coração acelerado, tomado pelo medo que crescia a cada segundo, mas junto a esse temor, aumentava também a vontade de estar ao lado dele e ouvir que a perdoava pelo que havia feito.
— Chegamos, filha. — disse seu pai.
Sua mãe segurava Benjamin no colo. O menino estava mais agitado do que de costume, como se pressentisse que algo decisivo estava prestes a acontecer em sua vida.
— Lupe? — Amélia perguntou, surpresa.
— Amélia, que bom