Capítulo 5. Elle
Diego me ajudou a levantar e me ajeitar. Seu carro estava estacionado na rua. Os homens estavam desmaiados ou mortos, mas tive medo de perguntar naquele momento e apenas deixei que ele me levasse até o carro.
— Não podemos ir para sua casa ou para a polícia. Vamos para a casa de um amigo, fora da cidade. Depois do que aconteceu com você, nunca vou me perdoar. Vamos dar um jeito. A melhor opção é você voltar para Nova York de forma segura.
Sem condições de debater qual era a melhor opção, apenas me recostei no banco do carro, enquanto Diego dirigia em alta velocidade, tentando se afastar o máximo possível da cidade. A viagem levou mais de uma hora e, quando a paisagem deu lugar apenas ao mato, senti a adrenalina baixar e dar lugar a um cansaço físico e mental. Em algum momento do trajeto, acabei dormindo. Acordei apenas quando já havíamos chegado e senti a mão de Diego em meu ombro.
Era uma cabana no meio do mato.
— É a cabana de um amigo. Vamos ficar aqui essa noite. Estamos no Parque