Assim que Sorin se fez presente na sala principal e sua expressão denotava mau humor e frustração, Raguel respirou fundo e tentou manter uma expressão neutra para não demonstrar como estava tremendo por dentro como uma criança.
– Sorin... – disse, com serenidade como saudação.
– Como está, Raguel? – perguntou também como saudação, estendendo a mão.
Raguel fez uma careta de desaprovação e inicialmente não aceitou o cumprimento de mão.
– O quê? Agora nem um pouco de cordialidade resta? Embora bem, pensando bem, duvido disso, depois da forma como abandonaram seus títulos de Virtudes.
– Se eu não tivesse cordialidade, nem teria deixado você entrar na minha casa – retrucou Raguel com firmeza.
O jovem violinista reconsiderou em um segundo e seu senso de educação, somado ao comentário de Sorin, finalmente o levou a retribuir o cumprimento do loiro, apertando sua mão.
– O que você deseja, Sorin? – perguntou secamente, levantando-se para falar com o loiro.
– Bem, é que ontem, quando todos me a