A ceia tinha terminado, mas o calor da festa ainda preenchia cada canto da casa de Hendrick. A neve caía silenciosa lá fora, cobrindo a vila em branco, enquanto dentro todos riam e conversavam. As brasas da lareira crepitavam, lançando uma luz âmbar que dançava sobre os rostos felizes da matilha. Sofás grandes estavam ocupados, almofadas jogadas pelo chão serviam de assento improvisado, e as taças de vinho passavam de mão em mão, aquecendo o corpo e a alma.
Cassie observava aquela cena com o coração leve. O show, a ceia, o espírito natalino — tudo tinha se encaixado. Agora era a hora do que mais esperava desde criança: a troca de presentes.
Ela se levantou e sorriu:
— Hora de abrir os presentes das meias! — anunciou, batendo palmas, os olhos brilhando.
Um burburinho animado percorreu o grupo, e todos correram até a lareira, onde as meias estavam penduradas. Cada um puxava a sua, rindo com o que encontrava: chocolates, perfumes, pulseiras, pequenos bilhetes com piadas internas que Cass