Charlotte tinha acabado de sair do banho quando seu celular tocou. Era um número desconhecido, mas era de Nova Iorque, então ela resolveu atender.
— Alô. — disse enquanto secava os cabelos.
— Srta. McKeena, é Eduardo Villa-Lobos.
O pai de Marco? Mas o que ele poderia querer com ela?
— Ahm... olá, Sr. Villa-Lobos. Tudo bem? — ela perguntou, um pouco desconfortável.
— Na verdade, não está. — Eduardo respondeu e Charlotte notou o desespero na sua voz, ficando imediatamente alerta. — Marco foi baleado agora a pouco em frente o nosso prédio. Eu... desculpe não ter ligado antes, mas...
— Tudo bem, Sr. Villa-Lobos. — Charlotte disse, com lágrimas nos olhos. Papai, ela pensou na mesma hora. — Estou indo para o hospital.
— Sim, venha... e... eu... — o homem parecia completamente desconcertado.
— Tudo bem, Sr. Villa-Lobos, Marco ficará bem. Nada pode com ele.
— Sim, sim. Até daqui a pouco.
Assim desligou o celular, Charlotte caiu de joelhos em frente à penteadeira do seu quarto. E chorou. Não t