— Desculpe, senhora, não tive a intenção – disse, me desculpando com a mulher, e quando olhei para ela, parecia que eu a conhecia.
— Não precisa se desculpar, minha querida, nós nos conhecemos de algum lugar?
— Creio que não. Aqui está sua bolsa.
Entreguei a bolsa à mulher, e quando nossas mãos se tocaram, senti algo estranho. Nos últimos meses, minha vida tem estado meio estranha. Desculpei-me mais uma vez e estava prestes a começar a caminhar quando ela me chamou.
— Sua testa está vincada. Está com algum problema?
Expliquei a ela que estava com dificuldades para encontrar roupas para minha viagem a Boston.
— Venha, minha querida, eu vou te ajudar. A propósito, me chamo Maristela.
— Muito prazer, eu sou Anthonella. Obrigada pela ajuda.
— Não precisa agradecer, minha querida. Minha filha odeia sair comigo para as compras. Vou te levar a umas lojinhas boas e em conta, mas elas não estão dentro do shopping.
Saímos do shopping, e ela me levou a algumas lojinhas ao redor e me ajudou a esc