A Filha do CEO (Cap. 215)
Anthonella Fagundes Lancaster
O galpão parecia maior por dentro do que do lado de fora, com corredores escuros e paredes descascadas, impregnados pelo cheiro de mofo. Mas nada disso importava. A única coisa que me importava naquele momento era MaFê. Onde estava minha filhinha? O que Priscila tinha feito com ela?
Meus passos ecoavam pelo chão sujo, o som se misturando à minha respiração acelerada. Virei uma esquina, correndo em direção aos soluços que ouvi.
— MaFê! — gritei, meu coração se apertando ao vê-la naquele estado. Me joguei no chão ao seu lado, envolvendo-a em meus braços. Ela estava machucada, mas viva.
Ela levantou o rosto para mim, os olhos inchados e úmidos de lágrimas, e soluçou:
— Mamãe...
— Shhh, está tudo bem agora, meu amor — minha voz saiu embargada pela dor de vê-la assim. — A mamãe está aqui. Você está segura.
As lágrimas escorriam pelo meu rosto. Beijei sua testa com delicadeza, tentando evitar o ferimento em seu rosto, e segurei sua mão com firmeza, como se qui