A Filha do CEO (Cap. 214)
Anthonella Fagundes Lancaster
O carro parou em frente ao galpão abandonado que Priscila havia indicado. O local era sombrio, sem janelas e o ar cheirando a mofo e abandono. O silêncio pesado no ar era opressor, e só o som do motor desligado quebrava o vazio que cercava o lugar. Meu coração batia acelerado, como se estivesse prestes a sair do peito, e meus olhos se voltaram para Camila no banco do motorista.
— Chegamos — disse Camila, sua voz baixa. Havia uma tensão clara em seu rosto, uma determinação que eu não via há muito tempo.
Joyce, ao meu lado, já estava com o celular na mão, digitando rapidamente. Ela terminou a mensagem e olhou para mim, seus olhos cheios de preocupação.
— Vou enviar a localização para o Marinho — disse ela, com a voz entrecortada. Ela engoliu seco e apertou o botão de envio. — Eles precisam saber onde estamos. Se algo der errado, eles virão.
Assenti, minhas mãos suadas tremiam levemente. Joyce tinha razão. Tudo podia dar errado. Estávamos entrando