Priscila Barcella
O restante do caminho foi tranquilo, ouvindo música. Estacionei o carro perto da cafeteria e, ao sair com minha bolsa e pasta, percebi que ela estava toda grudenta. Peguei um lenço umedecido para limpar e entrei na cafeteria, onde logo avistei Max olhando para o relógio e para mim com um sorriso no rosto.
— Desculpe pelo atraso de 5 minutos, foi por causa do trânsito — me justifiquei.
— Não se preocupe, Priscila. Pensei que algo tivesse acontecido, já que você sempre chega antes do horário — respondeu ele com bom humor.
— Desculpe, não vai se repetir... — comecei a me desculpar, e ele começou a rir.
— Não estou reclamando, isso acontece. Eu também costumo me atrasar — admitiu Max, e eu achei estranho, mas era verdade que ele sempre se atrasava. — Onde está a pequenina?
— Minha filha? — perguntei naturalmente, percebendo que tinha chamado Nina de filha.
— Sim — respondeu ele com um sorriso encantador, levantando-se. — Já estou com saudades daquela fofura.
— Nem me fa