Killian tomou as minhas dores. E agora estava ali, baleado, por minha culpa.
- A porra do celular não funciona! – Calum gritou, entregando-me o aparelho.
Peguei o aparelho e levantei-me, tentando encontrar a porra de um sinal que não existia. Eu poderia ir até a cachoeira, mas levaria muito tempo e talvez fosse tarde. Nem um helicóptero chegaria a tempo.
Apesar de todo mundo estar curioso com o fechamento da história, muitos já haviam deixado a praça. E ninguém... Absolutamente ninguém nos ajudou.
Calum saiu rapidamente, sem dizer nada. Fiquei ali, de pé, sem saber o que fazer para ajudar Killian.
Num impulso, peguei seus braços e tentei movê-lo. Padre José me impediu:
- Não podemos... Ele pode ficar ainda pior.
Eu não sabia se tinha lágrimas nos olhos ou olhos nas lágrimas.
- Fale, Danna... O que houve? Por Deus, diga alguma coisa! Só ouvi os gritos de que Killian estava ferido...
Meneei a cabeça, incapaz de dizer qualquer coisa. Lembrei do quanto a terapeuta havia dito que eu precis