As noites de Luigi Calegari tornaram-se um suplício. O sono, antes um refúgio tranquilo nos braços de Jessica, agora era povoado por sonhos inquietantes, onde o rosto enigmático de Diana Monteiro se misturava às lembranças da traição dos Moretti, criando um labirinto de culpa e ansiedade. Acordava sobressaltado, o coração disparado, e olhava para Jessica, adormecida ao seu lado, a personificação da pureza e do amor, e sentia-se o mais vil dos homens por abrigar em seu íntimo aquela admiração perigosa por outra mulher.

Durante o dia, tentava se afogar no trabalho, nas responsabilidades da Calegari Indústrias, nos momentos com os filhos. Lorenzo, Laura e Gabriel eram sua âncora, a lembrança constante do que ele mais prezava e do que jurara proteger. Mas mesmo ali, a sombra de Diana parecia se estender. Jessica, com a melhor das intenções, frequentemente mencionava a "amiga" em suas conversas.

"A Diana teve uma ideia incrível para a captação de recursos da ala pediátrica do hospital que a