44. O florescer do amor no concreto da realidade
O retorno a São Paulo, após semanas imersos na bolha dourada da lua de mel toscana, foi um mergulho suave de volta à realidade, mas uma realidade agora transformada pela força e pela doçura do amor que unia Luigi e Jessica Calegari. A mansão, antes palco de tantas angústias e batalhas, recebeu-os com uma atmosfera de renovada serenidade, como se as próprias paredes celebrassem a união de seus senhores.
Dona Matilde, com um brilho nos olhos que desmentia sua habitual austeridade, havia preparado a suíte principal com um esmero ainda maior, adornando-a com flores brancas e o perfume sutil de lavanda que Jessica tanto amava. Era um lar, agora inequivocamente deles, um santuário de amor e cumplicidade.
Os primeiros dias foram de uma redescoberta deliciosa da rotina, mas sob uma nova perspectiva. Acordar nos braços um do outro, compartilhar o café da manhã com conversas tranquilas e planos para o dia, caminhar de mãos dadas pelos corredores da mansão – pequenos gestos que agora eram a expr