Capt. 15

- Eu não concordo com o meu pai. Ele, dez milhas mais à frente, vai-vos fazer uma emboscada com dez homens. Não devereis seguir por aí, ide pelo norte. – dito isto volteia o cavalo e esporeia, subindo a colina barrenta e acenando-nos.

- Espera! Precisamos de saber mais coisas. – vejo-o, desperançado, desaparecendo por entre os arbustos altaneiros.

- E agora? - pergunto ao meu estranho duo.

- Seguimos para Viseum. – diz-me Odoacro limpando o suor da testa. Seguimos então para as alturas de Viseum. Atravessamos duas pontes de arcos de pedra sobre o rio Monda e foi nas margens desse rio que pernoitamos. Acercamo-nos de umas lavadeiras que nos miram desconfiadas. Fabilda procurou obter informações sobre Viseum, as lavadeiras dizem-nos que não há gente sueva lá e quem manda na cidade e nos arrebaldes é um bispo de nome Remisol.

- Que raio de nome, será luso-ro
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