Há uns anos atrás...
Uma enchente enorme devido a um tornado recém chegado tinha devastado NY, ele estava indo em direção ao trânsito quando um enorme córrego estourou colocando tudo na água então ele teve a ideia de sair e ir para o seu carro não muito longe dali.
A água ainda não havia inundado tudo, porém ela subiu bastante em um curto espaço de tempo, ele estava prestes a chegar no seu destino ele percebe uma voz já falha em meio a correnteza.
- Alguém me ajuda por favor - implora ao léu - Por favor.... Eu não vou aguentar me segurar por muito tempo.
Ele então liga o flash do celular e percebe uma garota com um vestido branco se segurando em algo, a água estava descendo muito rápido então ela não aguentaria muito tempo ali. Ele então decide ir até ela e tentar pegá-la para trazer até o seu carro que estava do outro lado da rua.
Indo até ela o mais rápido possível ele consegue pegá-la pelo braço e aproveitando que a água estava baixando ele vai com ela no seu colo até o seu carro, logo a polícia chega e também uma ambulância como ela estava inconsciente ele então decide entregá-la aos policiais.
Ao entrar no carro ele vê que o colar dela ficou preso ao seu terno, ele então o limpa e conserta colocando no bolso e por anos o guarda na esperança de encontrar a dona daquele colar de rosa.
- Eu daria um dedo para ver como você está hoje pequena - lamenta colocando o colar de volta na gaveta e o fechando.
Chegando no seu apartamento o rapaz toma um banho demorado, precisava relaxar, afinal tudo aquilo que tinha acontecido naquele dia havia lhe consumido muito e ele se sentia sugado, e realmente estava sendo.
Ele só precisava para e queria viver sua vida sem regras, obrigações ou até coisas impostas, só que era impossível afinal o que o dinheiro lhe proporcionava de bom lhe cobrava dez vezes mais de uma forma ruim.
Sentado na beira da sua cama, ele pensa um pouco no que fazer, queria muito recusar a proposta, só que isso custaria a vida daquela pobre infeliz, Boldersen era um homem como o pai dele e ele não queria que mulher alguma sofresse como a sua mãe.
A curiosidade o corrompe então ele pega o papel que o homem lhe entregou e tenta procurar alguma informação sobre a tal menina, não havia foto mas tinha o nome dela que ele tenta procurar algo na rede social do pai relacionado e encontra uma foto com uma qualidade amena que ele decide dar uma melhorada para ver como era realmente a jovem.
- Ela não é feia... Pelo contrário, é muito bonita - elogia salvando a foto.
Ele então decide que iria aceitar a proposta do homem não para manter algo com a garota e sim por que precisava salvá-la de padecer como a sua mãe.
- Alô? Henry ?
- Oi... O que aconteceu?
- Eu vou buscar ela agora, já estou saindo na verdade.
- Decidiu que vai querer ela? Sabe que não tem mais volta né?
- Sei sim, vem até o meu apartamento para irmos juntos e não demora.
- Olha, está ansioso...
- Henry!
- Ok patrão, tudo bem estou indo.
Minutos depois o homem b**e na porta do rapaz e ambos saem até o estacionamento, indo em direção ao convento onde a garota estava morando.
O caminho era longo e eles estavam indo até o interior da cidade, Henry não gostava muito de lá, mas aquele lugar relembrava a mãe de Adam e ele gostava disso.
Estacionando na frente de uma enorme construção que parecia um castelo antigo ele fala com alguns guardas que permitem que ele entre, ele procura a madre que o homem pediu que ele desse o recado e a mulher vem até ele.
- Boa noite senhores, o que desejam?
- Eu preciso que a senhora libere essa garota - mostra o papel - O pai dela disse que o dinheiro ele colocará no fim do mês.
- A oferta - corrige chamando uma mulher - Vá buscar a senhorita Ayla por favor.
- Ok madre - se despede entrando no local.
Minutos depois a menina aparece, um tanto descabelada e com uma cara de sono, a mulher vinha atrás com uma mala que ela entrega a Henry.
- Quem são eles? - questiona confusa.
- Eles são amigos do seu pai e irão te levar embora - explica a senhora e o sorriso da jovem foi inevitável.
- Sério! Finalmente eu vou sair desse infer... Lugar - corrige com um sorriso - Vamos rapazes, o meu pai deve está ansioso a minha espera - chama indo a frente deles.
- Boa viagem e que Deus abençoe vocês - grita a senhora e a menina ignora.
O trio segue até o carro de Adam que abre a porta e entra, em seguida Henry e a garota que estava pulando de felicidades, afinal finalmente sairia daquele lugar.
- O cinto - relembra Henry e ela o põe.
- Obrigada - agradece olhando pela janela - Vamos logo que é bem comum assaltos por aqui - avisa tranquila porém no mesmo momento Adam decide acelerar e ir mais rápido dó que veio.
Ele deixa o amigo em seu apartamento e depois leva a garota para o seu, eles ficam no elevador em silêncio até que ele pergunta :
- Como se chama? - questiona mexendo no celular.
- Ayla Sophia... E você? - indaga curiosa.
- Ryan, qual a sua idade? - indaga guardando o celular e ela sorri.
- Eu sei que você sabe tudo sobre mim, não precisa me enganar - corta seria e o rapaz fica surpreso.
- Eu não sei nada sobre você, tanto que estou perguntando...
- Sabe sim, não minta. Eu consigo perceber quando uma pessoa está mentindo e um dos primeiros sinais é a necessidade de justificativa - afirma indo embora, se aproveitando que o elevador havia parado.
- Este é o meu apartamento - aponta na frente do mesmo - Ficaremos aqui até a minha mansão ser reformada - abre a porta e entra.
- Ah... Esta que você vai reformar com o dinheiro que o meu pai lhe dará por causa desse acordo? - cogita o deixando surpreso.
- Em partes, ele só vai me pagar quando tudo estiver encaminhado - explica indo até um corredor.
- Você ficaria com tudo que é meu até eu completar a maioridade ou para sempre? - indaga indo até ele.
- Acho que até sempre, afinal o contrato só acaba quando um de nós morre - pontua abrindo um armário.
- Ah nossa, eu compro uma coroa de flores cara para por no seu velório velhinho - debocha com um sorriso.
- Eu não vou morrer antes de você garota... Credo - afirma assustado.
- Como sabe? Você deve ter anos à frente de mim e felizmente é um homem desregrado então morrerá em breve. Não teremos contato sexual então sem herdeiros, eu serei uma viúva gostosa e rica - se vangloria maravilhada e ele fica surpreso com os planos da menina.
- Sério que você passaria anos, até eu morrer sem contato sexual comigo? - provoca indo até ela - Sério que resistiria tanto tempo? - confirma duvidando e ela dá uma risada.
- Você não é isso tudo e eu tenho dez dedos e dinheiro suficiente para comprar brinquedos para me satisfazer - indo até a porta da cozinha - Será bem mais prazeroso e um investimento a longo prazo querido - some no corredor e ele fica maravilhado com o gênio da jovem.
- Essa menina vai me pagar... Ah vai - dá um soco na mesa e segue até o seu quarto.