O TUTOR QUE EU ODEIO
O TUTOR QUE EU ODEIO
Por: Brenaranjo
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- Você precisa se casar Senhor Jorbonne...

Essas palavras atingiram Adam como um tiro e lhe fizeram sair da sua cadeira bruscamente, olhando para o mensageiro com os seus olhos fugazes e amedrontadores, o rapaz simplesmente se levantou e ajeitou o seu terno indo até o homem e lhe dizendo.

- Quem mandou essa mensagem? De quem são essas ordens? - questiona olhando fixadamente para o homem que tremia e suava frio.

- São minhas - Dário entra na sala aliviando o pobre mensageiro - Na verdade está é uma velha conta entre mim e o seu pai, mas como ele se foi antes de te contar eu terei que continuar isso. Pois bem, há um acordo entre famílias que tem como resultado os valores mensais que eu invisto na empresa e outros empredimentos, já está na época de renovar esse acordo e por isso enviei esta proposta a você - pega o papel com o mensageiro que se vai fechando a porta - É uma proposta tentadora que acredito eu que lhe sirva muito bem.

Ele lê o papel sentado na ponta da sua enorme mesa, esta que ele tinha usado como cama para dar prazer a sua secretária horas antes, ao finalizar as linhas do papel seus lábios se curvam em um sorriso, afinal aquilo não podia ser real.

- Gastou uma árvore para produzir tal porcaria? Realmente você não tem amor ao mundo - debocha jogando o papel no lixo - Eu não vou aceitar, primeiro por que isso só te beneficia e segundo por que pouco me interessa o que o meu pai fez em vida - desdenha se sentando novamente na sua cadeira porém o homem dá uma risada e diz :

- Você não entendeu, não é um pedido, é uma ordem. Caso contrário esse investimento irá para empresa do seu velho amigo e creio eu que você não queira ver ele tomar o seu trono... Ou quer? - ameaça olhando para o rapaz.

- Você não teria coragem...

- Esse é o endereço dela, pode ir buscá-la e diga a madre que depositarei o dinheiro no final do mês - ordena entregando um papel e levantando.

- Não tem como cumprir esse maldito acordo sem isso? - questiona bravo.

- Ela é minha herdeira, então não. Diga que irei visitá-la na sua mansão em breve - debocha o velho indo até a porta.

- Mas que porra! - dá um murro na mesa - Velho maldito!

- O seu pai? - questiona Henry entrando na sala do amigo.

- O que acabou de sair daqui... Ele quer me obrigar a me casar com a ninfeta dele para que assim ele continue investindo na empresa - pontua indignado - O que porra eu vou fazer com uma criança Henry? O que ?

- Ela é uma criança mesmo ou você está exagerando? - confirma bebendo o seu café.

- Uma garota que tem 18 anos e cresceu em um convento Henry.... Acha mesmo que essa pobre infeliz daria certo comigo? - indaga e ele fica surpreso.

- Realmente pobrezinha dela, mas querendo ou não você tem benefícios, vai que ele morre depois do casamento e você fica com tudo... Ela ainda é menor de idade então...

- Realmente, mas esse velho está vendendo saúde amigo. Eu sinceramente não quero aceitar isso - afirma impaciente.

- Eu sei que você não é melhor homem da cidade, mas pelo que sei se ela não ficar com você será entregue ao Boldersen então... Pensa bem, Provavelmente vocês não teriam que ter nada, então não tem lado ruim - incentiva o rapaz se levantando.

- Realmente, eu tenho mais a perder do que a ganhar Infelizmente... Vou pensar melhor e depois eu te aviso, ok? Te mando ir buscar ela caso queira - pontua e o homem estranha.

- Vai dar ela para mim? Que maravilha - zomba com um sorriso.

- Ela será minha imbecil, você só irá trazê-la mesmo - explica e o rapaz diz :

- Tem alguma foto dela? Fiquei curioso para vê-la agora - pontua se sentando novamente.

- Não, não tem. E espero que seja só curiosidade mesmo - repreende sério.

- Olha, já está com ciúmes...

- Henry estão te chamando no financeiro - avisa uma senhora com uns papéis - Aqui senhor Ryan, as cópias - põe na mesa e segue até a porta.

Ele as ignora e se põe a pensar em algo que aconteceu anos atrás com ele, abrindo a gaveta da mesa ele pega um pingente na mesa e fica observando o mesmo por um tempo e se perguntando como estaria a dona dele.

- Onde será que você está morena? E como será que está? - se pergunta relembrando o ocorrido.

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