Bruno Alcântara
Precisava conversar com a Carol e saber como ela estava. Mesmo o Alex tendo dito que estava tudo bem com minha mulher e meu filho, eu queria ouvir a voz dela, olhar para seu rosto. Estou morrendo de saudades. Desligo a chamada com ele e ligo em vídeo para ela. A tela se abre e eu vejo aquela mulher linda que é minha.
— Oi, minha Deusa!
Ela está linda, e seu sorriso ilumina o rosto.
— Oi, amor! Estou com saudades — ela diz, toda manhosa.
— Eu também estou. Me diga como vocês estão. Foram à consulta? Está tudo bem? — solto as perguntas de uma vez.
— Fomos, sim. A dona Maitê insistiu em ir cedo, e fomos logo após o café. A médica disse que está tudo bem, mas pediu para evitar viagens longas, já que a gravidez é de risco e a descompressão da cabine pode prejudicar. Agora estou com medo até de ir embora, amor. — Vejo a frustração em seu rosto.
— Não se preocupe. Se for o caso, ficamos aqui até o bebê nascer. Deixo alguém cuidando de tudo e fico com você. — Seus olhos brilha