Bruno Alcântara
Me sinto leve assim que aperto o gatilho na cabeça do PJ. Sei que ele estava fazendo tudo errado, deixou o poder subir à cabeça e começou a prejudicar a comunidade inteira. A consequência foram os vários pedidos para que eu voltasse a cuidar daqui. Eu não queria, por causa da minha Deusa, mas também não vou deixar qualquer um perturbar os pais de família que vivem aqui.
Muitos moleques deixam a vida do crime crescer na cabeça, mas vou deixar claro: não vou à casa de ninguém obrigar a trabalhar para o crime. Na verdade, são os pais que vêm até a minha porta pedir ajuda com os filhos. E o que tenho a oferecer é isso. Quem quer, fica. Foi assim que o PJ entrou nessa.
Agora preciso dar um jeito na Fátima e mostrar para a Tânia e o Júlio como as coisas funcionam comigo. Chamo-o num canto.
— Olha só, não vou matá-la, mas ela vai assistir ao que acontecerá com a Fátima. Só vou liberá-la porque você me disse que está apaixonado e ela é sua responsabilidade. Outra coisa: "amigo