Henrique Carter
Tive que voltar para casa uma semana depois, mas meu pai se comprometeu a me manter informado sobre tudo o que estava acontecendo. Assim que minha mãe acordasse, ele me avisaria. E foi por isso que me encontrei em um galpão, tentando arrancar alguma informação do idiota que tentou desviar o carregamento que estávamos aguardando.
Charles supervisionava tudo. Ele quase nunca interferia, como ele mesmo dizia: “Não é porque você só tem 17 anos que não deve agir como adulto. A responsabilidade é sua, não minha”.
Petter se divertia com o homem, enquanto eu me sentava ao lado de Charles. Andava ansioso nos últimos dias e sentia que precisava continuar me afastando dos meus pais.
— Ele vai tentar usar qualquer coisa para atingir você. Acho sensato que se mantenha afastado, ainda mais agora que sua mãe está debilitada. — Suspirei, irritado, mas sabia que ele tinha razão.
Após horas torturando o homem que tentou passar a perna nos meus negócios, me cansei do joguinho e dei um ti