Cleide Magalhães
Chegar em casa e encontrar aquelas inúmeras pessoas na minha sala me deixou inquieta. Sabia que algo grave havia acontecido. Augusto sentou-se ao meu lado e segurou minha mão, que estava livre.
Olhei para Gio e percebi um olhar triste, mesmo que ele tentasse escondê-lo por trás da máscara de criminoso que agora exibia. Ainda sentia a dor da minha amiga, a mais louca entre nós.
Bia também estava presente, mas parecia distante. Eu não entendia o motivo, algo que eu ainda conversaria com ela mais tarde. Imaginava que estivesse se sentindo mal por não ter contado à Carolina o verdadeiro motivo do meu acidente.
— Acredito que o Augusto já te contou o que houve… — ele perguntou, e apenas confirmei com a cabeça.
Olhei para sua esposa. Desde que me disse algo sobre vingança, ela parecia um pouco mais relaxada. Observei quando se afastou, com Salvatore no colo.
— O que está no envelope é a confirmação de que seu monstro, desta vez, morreu de verdade. — disse ele.
Olhei para o