Henrique Carter
Assim que meu momento de fúria passou, sentei-me na beira da cama e olhei para Dakota, que estava em pé, encostada na porta do nosso quarto. Sabia que, naquele momento, ela se sentia insegura. Respirei fundo e estendi a mão para que ela viesse até mim.
Puxei-a para o meu colo e encaixei sua cabeça abaixo do meu queixo. Sentia-me frustrado, porque aquele maldito homem parecia ter mais do que sete vidas. Como aqueles dois ainda não conseguiam fazer o maldito serviço direito?
Ela sabia o quanto eu estava irritado com toda essa situação, então permaneceu calada no meu colo pelo tempo que eu precisava. Tinha muita esperança de que o marido da Suíça realmente conseguisse me libertar desse terror. Fiquei bastante tempo sentado, com a cabeça girando diante de tudo o que estava acontecendo, até que ouvi uma batida na porta.
— Henrique, meu pai disse que o avião está o aguardando. — Ouvi a voz de Petter do lado de fora.
— Estou saindo, irmão. Se arruma, você vai comigo. — respon