Laís Alcântara
Nesse momento, eu apenas queria que o menino quebrado descobrisse que não estava sozinho, que estava ali para ele disposta a ajudar a superar tudo isso e conseguir de alguma forma contornar a confusão que criou.
— Quando te vi no seu aniversário, naquele momento sabia que havia me apaixonado, mas ainda estava cego pela vingança. — Henrique me puxa para o chão e me faz sentar entre as suas pernas, seco seu rosto e o deixo falando.
— Marzio disse que a minha atitude era de ciúmes, saindo daquela forma da sua festa. — Começo a rir, porque fiquei frustrada por ele sequer me dirigir a palavra.
— Tenho suas joias até hoje. — Digo e me aconchego em seu peito. — Quero poder ir buscá-las em casa e trazer para o cofre do nosso quarto.
Percebo somente depois que falo, que nem sei onde dormiremos um dia.
— Onde será o nosso quarto? — Pergunto, porque não quero que ele se sinta forçado a se desfazer de tudo isso por minha causa.
— Por isso subimos até aqui. — Seu indicador mantém m