Paola Vega
Ainda sentia o calor do corpo de Ruslan que quase me imprensou contra a porta do elevador. O pior dessa situação não era estar com ele a centímetros de me beijar. O que seria ainda mais estranho depois que batemos o carro.
Sei que tive culpa no acidente por estar dirigindo em uma velocidade menor que o recomendado na via onde estava dirigindo. Não nego que a oferta de açúcar e chá não fez nenhum sentido e, pior ainda, ficou na cara o interesse que sentia.
— Então, vai manter em segredo? — Alessa pergunta mais uma vez ao meu lado.
Não sabia o que dizer, ainda estava impactada pela presença dele. Viro em direção à sua mãe, que tinha um sorriso conspiratório e seus olhos tão semelhantes aos de Ruslan assim como muita coisa em seu rosto denunciava que ela era a sua mãe.
— O que ele tem? — pergunto sem lhe responder.
A vejo suspirar e paramos de andar. O nosso assunto acabou sendo interrompido quando ela recebeu uma ligação de sua amiga, que pelo que entendi é a filha de seu es