Como todas as manhãs, Aisha acordou cedo. Quis refazer seus passos, então parou para pensar por que precisava fazê-lo, se podia ficar com seu marido mais um pouco e fazê-lo perceber que ela era importante para ele.

Khalil estava abraçado a ela, com a mão sobre sua barriga, ambos debaixo do lençol. Ela ainda podia sentir sua pele sem o apoio de um vestido para cobri-la. A noite passada havia sido como a maioria delas; a diferença era que ele se preocupava mais com o passar do tempo, mas, para seu azar ou sorte, tinha que realizar e suprir os desejos de sua esposa.

A gravidez a deixara insaciável; a maior parte do tempo, sentia falta dele dentro daquele quarto. Entretanto, não tinha coragem de se entregar tão descaradamente, apenas esperava pelo momento certo, ainda mais quando sabia que ele se preocupava com ela e o bebê. Aisha jogaria a timidez pelo ralo assim que o bebê nascesse, e não haveria mais desculpas para ninguém.

Sua mão quente ainda estava em cima da barriga, sobre a qual el