Ele tem ciúmes do bebê.
— Por que quis renas? — ela perguntou curiosa.
— O natal estava chegando. — ele brincou sem muita explicação.
— Você acreditava no papai-noel? — ela perguntou interessada.
— Acredito que você sim! — ele sorri lavando seus cabelos.
— Talvez, talvez toda criança tenha acreditado algum dia. — ela pensou alto.
— Ir visitar o papai-noel ou ser visitado por ele. — ela suspirou.
— Você sabia que ele não era do Polo-norte? — ele se curvou para ela lavar seus cabelos também.
— Do sul, então? — ela chutou miseravelmente.
— Dizem que fomos enganados quando criança, que ele realmente existiu, dizem outros, mas, ele era turco. — respondeu se reerguendo novamente.
— Que reviravolta! — disse ela.
— Em fim, somos enganos até o dia em que procuramos saber a verdade por nós mesmos. — falou ele passando sabonete em seu corpo.
— Terei de concordar! — ela estava gostando da sensação de suas mãos em seu corpo, mesmo que inocentemente.
— Concordar comigo, é sempre a melhor escolha. — falou no topo de sua c