— Não sei se já me aceitou como mãe, porque vejo você como minha filha. — ela sorriu pequeno.

Aisha não estava emotiva antes, mas ouvir aquilo quando se estava há meses longe de sua mãe mexeu com seus sentimentos.

— Não vou te fazer chorar. — Layla beijou sua testa.

Aisha sorriu pequeno a vendo se afastar.

— Nos vemos amanhã. Sairá cedo e chegará tarde, terei de dormir. — ela sorriu recebendo um aceno silencioso da nora, que estava com os olhos marejados.

— E não se esqueça do que eu disse. — ela levantou o braço dobrado, o erguendo e puxando enquanto apertava os dedos na palma da mão, aconselhando ser pulso firme.

Aisha sorriu curtamente e logo abaixou a cabeça, limpando o canto dos olhos. Teria mesmo de ser pulso firme para seu crescimento pessoal e defesa daquele ou daquela que estava a caminho.

— Aisha. — Khalil chamou na escada.

— Você está bem? — ele quase correu a seu encontro. Era o que ela menos esperava, que ele aparecesse justo naquele momento.

Aisha secou as lágrimas que