As lágrimas escorrem livremente pelo rosto de Vittoria, não de tristeza, mas de uma felicidade intensa, quase irreconhecível.
Para ela, definitivamente esse não era o casamento que sonhou quando menina, sem véu, sem flores, sem as promessas sussurradas diante de um altar sagrado.
Mas, diante de Vincenzo, tudo o que um dia idealizou perde o sentido. Porque ali, com a mão dele na sua, com o sobrenome dele agora unido ao seu, ela entende que o destino nunca seguiu roteiros românticos.
— Aqui, bella. — Vincenzo declara, estendendo uma pequena caixa de veludo na direção dela.
Com um sorriso doce e o coração acelerado, ela retira o anel com todo o cuidado de quem sabe o peso do que carrega nas mãos, e, sem pressa, desliza a aliança pelo dedo dele, mantendo o olhar firme, como se aquele gesto fosse uma jura silenciosa.
Então, com a mesma ternura que a define, leva os lábios até o anel e o beija suavemente, repetindo o gesto dele com um carinho delicado e sincero, como quem entrega, de forma