Vittoria enxuga as lágrimas que escorrem por seu rosto com o dorso da mão, respirando fundo como se tentasse reunir forças no meio do próprio caos.
Então, se inclina levemente para frente, o olhar preso ao dele, e une os lábios aos seus em um beijo silencioso, mas intenso, um beijo que fala por ela, que implora, que confessa, que se entrega.
Porque naquele gesto contido e, ao mesmo tempo, desesperado, há mais verdade do que qualquer palavra poderia traduzir.
— Preciso de um banho. — Vittoria sussurra, os lábios deslizando devagar pelos dele, como se ainda relutassem em partir.
E, sem esperar por respostas, ela o beija novamente, sem remorso, sem julgamentos, sem arrependimento algum.
Um beijo cheio de intensidade, onde tudo o que sente se revela no toque urgente e prolongado de seus lábios.
Quando enfim se separam, os dois permanecem ali, ofegantes, os olhos presos um no outro, como se ainda existisse algo que os impedisse de soltar.
Então, Vittoria se levanta devagar e segue em direç