Vincenzo caminha com passos firmes em direção à porta do quarto, sem interromper o beijo, suas línguas se encontram com uma luxúria que não tem mais controle.
Assim que eles passam pela porta da sala, Vincenzo encosta Vittoria contra a parede com tanta urgência que o pequeno quadro ao lado balança e cai no chão.
Mas eles não ligam, perdidos nos beijos urgentes que roubam o ar e misturam o fôlego, enquanto as mãos deles exploram os corpos um do outro com a saudade que agora transborda sem pedir permissão.
Dois anos, vinte e quatro meses sem toque, sem cheiro, sem gosto e, no instante em que se reencontram assim, tudo explode de uma vez.
Ele a beija como se quisesse engolir cada segundo do tempo perdido, enquanto suas mãos apertam firmemente as coxas dela, segurando-a como se finalmente tivesse recuperado o que jamais deveria ter sido tirado dele.
— Me toca. — Vittoria sussurra contra a boca dele, com a voz trêmula de necessidade. — Me toca até doer de tão bom.
Vincenzo se movimenta co