E, ali, testa com testa, com Luce entre eles como o reflexo perfeito das próprias batidas dos corações deles, eles deixam o sofrimento se desprender em silêncio, porque pela primeira vez em anos não precisam ser fortes, só precisam existir juntos.
Vincenzo olha para a filha adormecida em seus braços e ajeita Luce com ainda mais cuidado, aproximando-a instintivamente do peito.
Quando os dedos dele tocam o rostinho frio da pequena, a expressão dele muda na mesma hora, como se um alarme silencioso tivesse acendido dentro dele.
— Ela está fria. — Vincenzo murmura, com a voz baixa e firme, percebendo que a roupinha dela está molhada pelo contato com as roupas encharcadas deles.
— Vamos trocar a roupinha dela. — Vittoria responde, tocando a mão dele com gentileza enquanto o guia até a cômoda pequena ao lado do berço, já com o instinto materno despertado para cuidar e proteger.
Vittoria abre a gaveta pequena e pega um conjunto limpo, um body macio, uma calça de algodão e uma meia minúscula q