Antes que a resposta chegue a ser dita, Fabrizio entra na sala, e a simples presença dele acende ainda mais a irritação de Vincenzo, porque é óbvio que aquele movimento tem a marca dele.
— Don, peço desculpas por isso. — Fabrizio declara, sustentando o olhar do primo, atento à fúria contida em seu rosto. — Ele provocou uma confusão na entrada, considerei mais prudente deixá-lo entrar antes que a situação chamasse atenção demais.
— Você enlouqueceu, Fabrizio? — Vincenzo explode, a voz tomada pela ira que ninguém ousa interromper. — Que porra de mafioso você pensa que é, ao permitir que um inimigo atravesse as portas da nossa sede?
— Fique calmo, Vincenzo. — Alfonso intervém, dando um passo à frente, sem desviar o olhar. — Não estou aqui para guerra, vim em paz.
Vincenzo puxa a arma sem pensar e a aponta diretamente para a cabeça do sogro, o olhar fixo e a respiração curta, como se cada segundo medisse a distância entre o impulso e o disparo.
— Dê mais um passo e eu atiro em você sem he