O olhar de Tommaso desliza inevitavelmente pelo corpo dela, detendo-se nas curvas que a seda preta delineia com perfeição e na maneira como o tecido parece convidá-lo a se aproximar.
— Você quer jantar comigo? — Tommaso pergunta, a voz mais baixa do que pretendia, buscando o olhar dela somente para não se perder nas intenções que o corpo já evidencia.
— Bem, eu já jantei. — Seraphina responde, deslizando os dedos pelos cabelos longos e olhando para ele, confusa com o comportamento incomum de Tommaso.
— Nesse caso, não me importo em ficar com a sobremesa. — Responde, a voz rouca e arrastada, o olhar fixo nela enquanto um sorriso lento se forma em seus lábios. — Principalmente se for algo doce e difícil de resistir. — Completa, deixando as palavras deslizarem entre eles com a mesma provocação que brilha em seu olhar.
Então, sem esperar por resposta, Tommaso avança até que o corpo dele encoste no dela, o calor da pele atravessando o tecido leve da camisola.
O olhar dele desce lentamente