Vincenzo sorri, um sorriso pequeno, quase triste, e leva a mão ao rosto dela, enxugando as lágrimas que escorrem sem controle.
No gesto há amor, consolo e uma promessa muda, a de que, enquanto houver fôlego, ele fará de tudo para manter Vittoria e os filhos a salvo, enfrentando o que for preciso para voltar para eles, mesmo que o mundo que o espera pareça ansioso para consumi-lo.
A determinação em seus olhos revela um homem que já aceitou conviver com o perigo, mas que jamais aceitará a ideia de vê-los em perigo.
— Prometo. — Vincenzo responde, a voz baixa e firme, embora uma parte dele saiba que aquela promessa talvez pertença mais ao desejo do que à certeza.
Vittoria o abraça com força, esquecendo por um instante da tipoia no braço dele, como se o instinto falasse mais alto que a razão.
Por um breve momento, ela se permite acreditar naquela promessa, não porque confie no que o mundo reserva, mas porque precisa desesperadamente acreditar nele.
— Ti amo, Vince. — Vittoria sussurra, apo