Fabrizio reprime uma gargalhada, porque, ironicamente, enquanto falam dela, Vittoria está provavelmente nos braços de outro homem.
— Bem, não é como se eu estivesse tentando matar o Vincenzo. — Fabrizio rebate, a voz baixa e carregada de ironia.
Do outro lado da linha, o silêncio se prolonga, denso e perturbador, como se cada respiração tivesse sido contida de uma só vez.
— Se você não está fazendo, então está errado. — O homem retruca, a voz explode com uma ira monstruosa, ele avança como se pudesse atravessar a linha e tomar a vida pela mão. — Quem foi o maledetto que atentou contra a vida da minha mulher?
— Tenho convicção de que o primeiro atentado partiu da Antonella…
— Quero que você dê uma lição exemplar a essa cadela. — O homem ordena, cada palavra cortando o ar. — Se ela tentar algo contra a Vittoria outra vez, mostre a ela o preço, Fabrizio.
— Como quiser, senhor. — Murmura, consciente de que, naquela posição, não existe alternativa senão obedecer.
— E o outro? — Pergunta,