Vincenzo pressiona o dorso da mão contra a máscara, sentindo o tecido úmido da própria respiração, enquanto o peito arde em um peso insuportável.
Seus olhos marejados permanecem fixos no pequeno corpo, enquanto o coração se despedaça lentamente, incapaz de suportar a realidade cruel e dolorosa que se impõe diante dele.
Com mãos trêmulas, Vincenzo remove a máscara, revelando um rosto tenso, contraído pelo esforço de não se desfazer por completo.
Os olhos vermelhos, ardendo pelo choro contido, brilham sob a luz fria da UTI, enquanto sua respiração sai pesada, irregular, como se cada fôlego fosse uma batalha perdida.
— Me desculpe, princesa. — Vincenzo sussurra, o timbre embargado, cada sílaba saindo pesada, como se lhe arrancasse o ar. — Falhei com você. Prometi te proteger, e mesmo assim te deixei partir.
Os dedos dele roçam com delicadeza a pele pálida da menina, como se buscassem um calor inexistente, tentando se convencer de que aquela ausência não era real.
— Você é a minha estreli