Os dias que se seguiram ao retorno da cabana foram uma fusão de amor e uma ânsia constante pela presença do outro. A rotina, com todas as suas responsabilidades e obrigações, parecia quase irrelevante diante da força do que estavam vivendo. Rafael e Elisa haviam encontrado algo em si mesmos que nunca haviam experimentado antes: um amor tão intenso que tornava o mundo lá fora insignificante, mas, ao mesmo tempo, era algo que ambos ansiavam viver todos os dias.
Naquela manhã, como tantas outras, o despertador tocou cedo. Mas o som familiar não trouxe aquela sensação de pressa que Elisa costumava sentir antes. Em vez disso, ela esticou os braços para o lado, tocando o vazio da cama, e, por um segundo, sentiu o calor da saudade antes mesmo de abrir os olhos. Rafael ainda não estava ali. Mas ele sempre estava, de alguma forma, presente.
Quando finalmente se levantou e foi para a cozinha, seu celular piscou com uma mensagem de Rafael. Um simples "Bom dia, amor. Já sinto sua falta." Mas, par