O sol já havia se erguido totalmente no horizonte, e a cabana, que havia sido palco de um amor puro e intenso, agora se despedia deles. Rafael e Elisa acordaram lentamente, o calor do abraço deles aquecendo o ambiente mais do que o próprio sol. Eles ficaram ali, por mais alguns minutos, sem pressa de se separar, como se o tempo tivesse desacelerado só para eles.
— Eu não quero que isso acabe — Elisa murmurou, seus olhos ainda pesados de sono, mas com um sorriso no rosto. Ela estava amarrada a ele, de uma maneira que sentia ser impossível desfazer.
Rafael a olhou com uma ternura que poucas vezes mostrara. Sua respiração ainda estava lenta, embriagada pela calma da noite, e seu coração batia forte como se quisesse ficar ali para sempre.
— Eu também não, mas... — ele fez uma pausa, tocando o rosto dela com a ponta dos dedos — temos uma vida lá fora, precisamos enfrentar isso. Não podemos fugir para sempre, mas posso prometer que vou te fazer sentir esse mesmo amor, todos os dias.
Elisa a