A manhã seguinte foi pontuada pelo canto de galos, o aroma de pão fresco vindo da casa vizinha e o sol preguiçoso invadindo o quarto pela janela entreaberta. Isabela se espreguiçou sob os lençóis amassados, um sorriso nos lábios ao lembrar da noite anterior — do pedido de casamento, do beijo de tirar o fôlego e do amor que agora pulsava livre entre eles.
Leonardo, por outro lado, dormia de boca aberta e em posição completamente desajeitada, com um braço pendurado pra fora da cama e o outro cobrindo o próprio rosto.
— Que príncipe — Isabela sussurrou, segurando o riso enquanto o observava.
Ela pegou o celular e fez uma selfie dos dois. Ele roncava levemente, o cabelo bagunçado feito ninho. Era o tipo de momento que ela queria guardar pra sempre.
— Bom dia, dorminhoco — disse, tocando de leve no nariz dele.
Leonardo abriu um olho devagar, piscando contra a luz.
— Que horas são?
— Quase nove.
— Em fuso horário de onde?
— Daqui mesmo, senhor noivo.
Ele sorriu ainda sonolento, puxando-a pa