O nome “Ema Castro” estampava as colunas sociais como um furacão elegante que ninguém esperava. Os portais de notícias a descreviam como “a herdeira escondida do império do petróleo” e “o segredo mais bem guardado de Revieras”. Ninguém sabia onde ela estivera nos últimos cinco anos, mas todos sabiam onde ela estava agora — no centro de todas as atenções. Inclusive das dele.
Ethan cruzou o salão do hotel com os ombros tensionados. Era a terceira noite consecutiva em Revieras. O tempo passava devagar quando ela estava por perto… e ainda assim tão distante. Ele sentia-se acuado dentro da própria pele. Os olhos de Ema o ignoravam com uma frieza impecável. Seu nome já não era Lina, já não era doce. Era Castro. E soava como uma sentença.
Do outro lado do salão, Miguel sorria, inclinando-se sobre a mesa onde Ema bebia algo rosado. O vestido dela era justo o suficiente para chamar atenção, solto o bastante para parecer despreocupada. Ela estava linda. Imbatível. E ele sabia que aquilo era par