A carroça avançava lentamente pelo centro da estrada na floresta. Do alto de uma árvore, Keenan observava. Fez um sinal, e a rede foi erguida. O cavalo relinchou, mas William o acalmou, parando o veículo.
Os rapazes saltaram das árvores, pousando em frente à carroça. Sinan foi o primeiro a se aproximar do homem.
— Desçam, por favor — exigiu o loiro, sem rodeios.
— Não temos nada, senhor, perdemos tudo… só queremos sair daqui e…
— Nós sabemos. — Sinan gesticulou, indicando os jovens que o acompanhavam.
— Pai, acho que eles são amigos do Rei dos Ladrões — murmurou o filho mais velho do ferreiro.
William franziu o cenho, lançando um olhar apreensivo à esposa, enquanto Keenan descia da árvore em silêncio, aproveitando a distração.
— Mas o que o Rei dos Ladrões poderia querer conosco? — William indagou, desconfiado.
— Essa pergunta você poderá fazer a ele, pessoalmente. — Sinan inclinou a cabeça, pedindo que eles se virassem.
As crianças foram as primeiras a obedecer, e os sorrisos que lan