Onze anos depois
— Eu nunca vou acertar essa coisa! — Luca resmungou, tentando mais uma vez disparar a flecha no alvo.
Antes que pudesse se frustrar mais, outra flecha veio certeira, cravando-se exatamente onde ele queria. Surpreso, virou-se e viu o pai, Keenan, com a irmã mais velha ao lado.
— Papai! — Luca disse, assustado, escondendo a própria flecha atrás de si.
— Luca. — Keenan se ajoelhou à frente dele, observando-o com um sorriso contido. — O que houve, filho?
— Você não está bravo por eu pegar suas flechas?
Keenan riu diante da culpa estampada no rosto do garoto e bagunçou seu cabelo.
— Claro que não. Mas não precisava fazer isso escondido de mim.
— Eu avisei para ele não vir à floresta sozinho. — Zaya cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha como a mãe fazia.
— Mexeriqueira. — Luca mostrou a língua para ela.
— Maricas. — Zaya retrucou com um sorriso provocador.
Antes que a troca de "elogios" escalasse, Keenan assoviou, fazendo os dois pararem instantaneamente, ainda que co