Ele sabia que não deveria estar indo até lá, mas não conseguiu resistir. Precisava vê-la; após tantos anos, não poderia deixar de fazer isso. Esperou o entardecer, pois sabia que a guarda do xerife sempre afrouxava nesse horário. Ao chegar à pequena casa, bateu na porta e ficou esperando. Seu coração disparava ao imaginar a reação dela ao vê-lo. Se a conhecia bem, com certeza ela iria bater e xingá-lo.
A porta se abriu, e ele a viu. A expressão dela se tornou de puro choque, como se estivesse diante de um fantasma.
— Ah, meu Deus! Urick?!
— Olá, querida. — saudou ele, com tom de carinho e amor. — Você continua linda.
A expressão de Gweneth continuava a mesma; ela colocou as mãos sobre o rosto dele, e lágrimas escorreram por seus olhos.
— Urick! Você está vivo! É você mesmo?
— Estou, amor, estou aqui. — Ele a abraçou, deixando o capuz cair, revelando o rosto.
Rapidamente, os dois entraram na casa e se beijaram ardentemente, como se houvesse um século desde o último encontro. Na verdade