370. A NOIVA DO GENERAL
NARRADORA
— Senhorita, você não deveria estar aqui, o que...?
— Saia e me deixe sozinha com o prisioneiro — Alexia disse com prepotência.
— Mas, o general...
— Eu mandei você sair, estou dando uma ordem! É óbvio que você não conseguiu arrancar nada dele, vou tentar a minha sorte — ela o interrompeu, exasperada.
Embora não estivesse muito convencido, o capataz obedeceu, atirando o atiçador de ferro nas brasas e lançando um olhar mortal para Álvaro.
Ele abriu a cortina da tenda e saiu.
Detestava receber ordens daquela mulherzinha, mas fazer o quê? Um cu e dois peitos puxam mais que uma carroça, e ela tinha o general Arthur na palma da mão.
— Querida, que surpresa me visitar — Álvaro tentou dar um sorriso torto.
— Deixe de idiotices, Álvaro, você está acabado. Não pense que Arthur é benevolente, mas se falar, ainda há uma chance. Me ajude e eu intercederei por você, junte-se ao nosso lado...
— Então foi por esse babaca que você me deixou — ele riu com uma voz rouca.
A ardência em sua gar