MADISSON

Limpei a garganta, tentando colocar algum tipo de firmeza na voz.

— É melhor eu ir… — murmurei, tentando manter a compostura, desviando o olhar para qualquer canto da cozinha.

Kael não se moveu. Nem desviou o olhar. Me encarava como se pudesse ler meus pensamentos. Isso seria assustador, ter ele descobrindo, o que luto para esconder.

— Não. — disse, baixo, rouco. — Você deve ficar e dormir. Já avisou sua mãe mesmo.

Dei de ombros, tentando parecer indiferente.
— Então… posso ficar no seu quarto?

Ele apenas deu de ombros, sem tirar os olhos de mim.
— Pode