MADISSON
Eu esperava que ele fosse ríspido. Ou talvez uma risada cruel, o deboche que sempre vinha quando eu me mostrava vulnerável para alguém.
— Você está errada. — A voz dele cortou o ar, baixa e letal.
Meu peito se apertou.
Kael não me soltou. Pelo contrário: uma das mãos deslizou da minha clavícula até minha cintura, firme, queimando como ferro quente. A outra subiu pela minha nuca, os dedos se enroscando no meu cabelo, prendendo-me de um jeito que não havia como escapar.
Meu coração disparou tão rápido que parecia querer rasgar as costelas.
Ele aproximou o rosto até que a testa dele encostasse na minha.