MADISSON
Enquanto o carro avançava pelas ruas silenciosas, eu olhava pela janela, ainda processando tudo que havia descoberto. Tinha pedido a Dorian para me levar para casa, mas apenas algumas ruas antes, o suficiente para eu não ter que explicar sobre ele à minha mãe. Eu não precisava de uma inspeção sobre garotos.
—Você quer que eu pare aqui? — perguntou ele, a mão firme no volante.
—Sim. — respondi, respirando fundo, tentando um sorriso. — Aqui está bom.
Ele me lançou um olhar, franzindo levemente a testa.
—E o seu rosto? O que pretende... — começou, mas eu o interrompi, com um suspiro leve:
—Passarei maquiagem.
Ele bufou, como se não acreditasse na minha resposta, e estendeu a mão para tocar meu rosto.
—O que você está fazendo? — perguntei, me esquivando.
—Posso curar você.
O toque foi breve, e eu senti um calor que parecia percorrer a pele, uma sensação quase elétrica. Em segundos, qualquer vestígio de machucado, vermelhidão ou ferida desapareceu. Olhei para ele, impressionada.
—I