Mundo de ficçãoIniciar sessãoKAEL
O som do meu punho batendo na parede ecoa pelo apartamento.
Mais uma vez.
O reboco cede, a pele rasga, mas a dor é melhor do que o vazio que ficou depois do que ouvi.
Ezra a levou.
Eles deixaram ele levar.
Porra.
Respiro fundo, mas o ar entra pesado, amargo.
Desde que saí da casa do meu avô, só consigo ver o rosto dela, os olhos assustados, o cheiro dela ainda preso na minha pele.
Madisson.
Minha libélula.
Quis ir atrás dele, seguir o instinto e arrancar cada pedaço da verdade, mas não sei nem por







