Capítulo 10: Segundo dia
O sol da manhã entrava pela janela do escritório de Arthur, iluminando a poeira suspensa no ar. Ele chegou cedo, como de costume, e se dedicou ao trabalho com a mesma eficiência de sempre, mas uma frieza calculada permeava seus atos. Sofia chegou pouco depois, e a interação entre eles foi mínima, estritamente profissional. Arthur respondeu às perguntas dela com brevidade, mantendo o tom de voz impessoal e o olhar fixo nos papéis. Evitou qualquer contato visual prolongado, qualquer gesto ou palavra que pudesse ser interpretado como um sinal de afeição ou mesmo de reconhecimento do incidente anterior. Seus movimentos eram precisos, seus comandos claros e concisos, sem espaço para qualquer tipo de conversa informal ou comentário pessoal. Ele se comportou como um chefe impecável, eficiente e distante, uma muralha impenetrável entre ele e Sofia. A frieza não era grosseira, mas sim uma demonstração calculada de controle, uma tentativa de apagar qualquer vestígio de emoção ou vulnerabilidade.
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