Hannah esperou até o sábado para ir à casa de Luna saber sobre o piquenique. Aproveitaria também para dar uma passada no ateliê e ver o andamento do quadro. Ela não queria que ficasse um clima estranho depois do ocorrido com Guilherme, mas também não sabia como agir perto dele.
— Bom dia, D. Nalva. Minha mãe não vem hoje, avisou por mensagem. Meu avô também não vem almoçar, como de costume aos sábados. A senhora pode ir pra casa, vou sair também. Aproveita o dia — disse, piscando e rindo para a senhora.
— Bom dia, minha flor. Vou deixar umas coisas prontas na geladeira pro jantar de vocês. E você também vai aproveitar? — D. Nalva retribuiu a piscadela com um sorriso cúmplice, e ambas riram.
— Vou pra casa da tia Luna. Nada demais. O café estava uma delícia. Até mais, D. Nalva — disse, mandando um beijo para ela.
— Até mais, minha filha — respondeu com ternura.
(Pensamento de D. Nalva) “Se cuide. Não deixe acontecer o que aconteceu comigo... ou com sua mãe.”
Hannah foi caminhando até a